Negociar capital de giro não é só uma questão financeira: é também uma decisão jurídica estratégica. Muitos empresários assinam contratos bancários sem entender todas as cláusulas envolvidas, o que pode trazer grandes prejuízos no futuro. Para garantir boas condições e proteger o seu negócio, é fundamental adotar uma abordagem cuidadosa e legalmente consciente.

1. Estude as opções de mercado

Não assine com o primeiro banco que oferecer crédito. Solicite simulações e compare: taxas de juros, CET (Custo Efetivo Total), garantias exigidas e prazos. Muitas instituições escondem custos em letras miúdas — e é aí que mora o perigo.

2. Leia (de verdade) o contrato

Parece básico, mas muita gente ainda não lê os contratos com atenção. Verifique:

• Se há cláusulas de confissão de dívida automática;
• Se existe reajuste unilateral de taxas;
• As penalidades por inadimplência.

3. Negocie com segurança jurídica

Você pode (e deve) negociar cláusulas. Um advogado pode ajudar a redigir aditivos contratuais ou apontar pontos abusivos. Bancos são empresas — eles querem o negócio. Use isso a seu favor.

Conclusão

Antes de assinar qualquer contrato de capital de giro, busque orientação jurídica. Um pequeno ajuste hoje pode salvar o seu negócio amanhã.